O que é Escolhidos

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O que é Escolhidos

No contexto bíblico, o termo “Escolhidos” refere-se a indivíduos ou grupos que foram selecionados por Deus para cumprir um propósito específico. Este conceito é amplamente discutido nas Escrituras, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, e é fundamental para a compreensão da teologia cristã. Os “Escolhidos” são frequentemente associados a temas como predestinação, eleição divina e o plano de salvação.

Escolhidos no Antigo Testamento

No Antigo Testamento, o conceito de “Escolhidos” é frequentemente aplicado ao povo de Israel. Deus escolheu os israelitas como Seu povo especial, conforme descrito em Deuteronômio 7:6-8. Esta escolha não foi baseada em méritos ou virtudes, mas sim no amor e na promessa de Deus aos patriarcas Abraão, Isaque e Jacó. A eleição de Israel tinha o propósito de revelar Deus ao mundo e ser um canal de bênçãos para todas as nações.

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Escolhidos no Novo Testamento

No Novo Testamento, o conceito de “Escolhidos” se expande para incluir todos os que creem em Jesus Cristo. Em passagens como Efésios 1:4-5, Paulo fala sobre a eleição dos crentes antes da fundação do mundo. Esta escolha divina é vista como parte do plano redentor de Deus, onde os crentes são predestinados para serem conformes à imagem de Seu Filho. A eleição no Novo Testamento enfatiza a graça e a soberania de Deus na salvação.

Predestinação e Livre Arbítrio

A doutrina dos “Escolhidos” muitas vezes levanta questões sobre predestinação e livre arbítrio. Predestinação é a crença de que Deus, em Sua soberania, escolheu certas pessoas para a salvação antes da criação do mundo. Esta doutrina é frequentemente associada ao calvinismo. Por outro lado, o livre arbítrio sugere que os seres humanos têm a capacidade de escolher ou rejeitar a salvação oferecida por Deus. A tensão entre predestinação e livre arbítrio é um tema central em muitos debates teológicos.

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Escolhidos e a Igreja

A Igreja, no Novo Testamento, é frequentemente descrita como a comunidade dos “Escolhidos”. Em 1 Pedro 2:9, os crentes são chamados de “geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido”. Esta descrição destaca a identidade especial dos crentes como escolhidos por Deus para proclamar Suas virtudes. A eleição da Igreja reflete a continuidade do plano de Deus de ter um povo separado para Si, agora ampliado para incluir gentios e judeus.

Escolhidos e a Missão

Os “Escolhidos” têm uma missão específica no plano de Deus. No Antigo Testamento, Israel foi escolhido para ser uma luz para as nações e revelar o caráter de Deus. No Novo Testamento, os crentes são chamados a ser testemunhas de Jesus Cristo e a fazer discípulos de todas as nações (Mateus 28:19-20). A eleição implica responsabilidade e serviço, não apenas privilégio.

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Escolhidos e a Perseverança

A doutrina dos “Escolhidos” também está ligada à perseverança dos santos. Aqueles que são verdadeiramente escolhidos por Deus são mantidos por Sua graça e perseveram na fé até o fim. Em João 10:28-29, Jesus afirma que ninguém pode arrebatar Seus escolhidos de Sua mão. Esta segurança eterna é um conforto para os crentes, assegurando-lhes que sua salvação está segura em Cristo.

Escolhidos e a Santificação

A eleição divina também está associada à santificação. Os “Escolhidos” são chamados a viver vidas santas e separadas para Deus. Em Efésios 1:4, Paulo escreve que Deus nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis diante Dele. A santificação é o processo contínuo de ser conformado à imagem de Cristo, evidenciando a obra de Deus na vida dos crentes.

Escolhidos e a Glória Futura

Os “Escolhidos” também têm uma esperança futura gloriosa. Em Romanos 8:30, Paulo fala sobre a glorificação dos escolhidos, afirmando que aqueles que Deus predestinou, chamou e justificou, Ele também glorificará. Esta glorificação final é a culminação do plano redentor de Deus, onde os crentes serão transformados e compartilharão da glória eterna com Cristo.

Escolhidos e a Adoração

Finalmente, os “Escolhidos” são chamados a adorar a Deus em espírito e em verdade. A eleição divina deve levar à adoração e gratidão, reconhecendo a graça e a misericórdia de Deus. Em Apocalipse 5:9-10, os escolhidos de todas as tribos, línguas, povos e nações louvam o Cordeiro que foi morto e os redimiu para Deus. A adoração é a resposta apropriada à eleição divina, celebrando a bondade e a fidelidade de Deus.

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